Debates sobre a situação hidrológica e os desafios do setor marcam o 14º Encontro dos Associados da Apine com seus Convidados
Realizado em 6 de novembro, evento reuniu as principais autoridaqdes e executivos do setor elétrico brasileiro 10/11/2014 Assessoria de imprensa da Apine - Brasília – Durante a 14ª edição do Encontro dos Associados da APINE e seus Convidados, que reuniu autoridades do governo, agentes do setor elétrico e especialistas, observou-se, por unanimidade, que o cenário futuro do mercado de energia elétrica ainda demonstra pontos de incertezas e depende muito de melhores condições da situação hidrológica dos reservatórios. Para debater os desafios e as perspectivas do setor elétrico, estiveram presentes no encontro com os associados da Apine, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann; o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino; o diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Carlos de Miranda; o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp e o presidente da Câmara de Comercialização e Energia Elétrica (CCEE), Luiz Eduardo Barata. Em linhas gerais, embora reforcem que não haverá racionamento de energia, todos reconheceram que a superação da crise vivida pelo setor elétrico depende muito do reabastecimento dos reservatórios brasileiros, com chuvas abundantes. A previsão de especialistas do setor é de que será preciso de dois a três anos de chuvas regulares para a recomposição da normalidade. Quanto à participação dos agentes do setor e associados da Apine, no evento, também foi unânime a preocupação com os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que atingiram um pico muito baixo ao fim do período seco. Para o presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna, as usinas termelétricas têm atendido bem à operação à plena carga. “Muitas dessas usinas começaram a ser acionadas pelo ONS desde outubro de 2012 e o desempenho tem sido melhor que o esperado. Mas é preciso mais atenção ainda à necessidade de manutenção das máquinas”, observou. A palestra do economista e cientista social, Eduardo Gianetti, um dos mais prestigiados profissionais da área no País, uma das atrações do encontro, destacou os reflexos da política intervencionista deste Governo em diversos segmentos da economia, incluindo o setor elétrico. Prêmio Apine - No encerramento do encontro, o presidente da CCEE, Luiz Eduardo Barata, foi homenageado com a entrega do Prêmio Apine. O nome do executivo foi escolhido por unanimidade em assembleia dos associados, realizada em setembro. “Trata-se de um reconhecimento à atuação do Barata por toda a sua trajetória profissional e em especial neste ano de 2014. Três importantes características no perfil dele são preponderantes para o desenvolvimento do setor elétrico: conhecimento técnico, perseverança e coragem”, afirmou o presidente Luiz Fernando Vianna. Ao receber o prêmio, Barata lembrou que ao longo de 2014 a CCEE esteve no centro de discussões importantes para o futuro e a sustentabilidade do setor elétrico, como foi o caso da criação da Conta-ACR, acompanhado de perto por todos os agentes e também pela sociedade civil. “Me sinto muito honrado e emocionado em receber este prêmio, porque é resultado do trabalho e da dedicação nesses anos à frente da CCE. E também creio que é o reconhecimento do trabalho de todo o mercado de energia elétrica. É um sentimento de orgulho e de agradecimento aos associados da Apine pela concessão desse prêmio”, agradeceu Barata. O presidente da CCEE também ressaltou a participação da Apine com contribuições técnicas para o desenvolvimento do mercado, apontando saídas e possibilidades de melhorias. “Vamos continuar trabalhando com vigor para que o mercado de energia elétrica no Brasil se aperfeiçoe e seja motivo de orgulho os brasileiros, sustentando o crescimento do país e propiciando conforto para nossa gente”. |
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